Desde que apareceu há uns anitos, que uma coisa chamada "media markt" se apresenta através de uma campanha publicitária assente no lema "eu é que não sou parvo, eu vou à ...". Apuraram uma voz labrega para escarrar esta frase e aqui vai disto.
Fere-me muitissimo a sensibilidade a mais recente ofensiva publicitária destes labregos vindos sabe-se lá de onde. Eles aparentemente pretendem erguer a um expoente a "parvoice" de quem não vai às lojas deles. Mas mais: ao exagerar a força do lema da parvoice que já de si é parvo colocam as coisas em termos tais que, qual Jorge Buche, "se não está comigo, estás contra mim".
Pois assim seja.
O que tem de ser, tem muita força. Seja eu cão, pulha, escroque, besta, broeiro, carunchoso, parolo, coirão e mal cheiroso (e, claro, PARVO!) que nunca na minha miserável existência hei-de por os pés num desses prostíbulos tão grosseiramente aclamados, nem que seja o ultimo oasis depois de largarem a bomba nuclear. E não serei sovina na indignação que sinto cada vez que na comunicação social sou agredido pelas fezes da publicidade em Portugal.
Desta àgua não beberei - bebo da outra.