OCINÓRI - A Tasquinha do Irónico

quarta-feira, setembro 16, 2009

O BOM, O MAU E O BONZINHO

Uma das novidades (obviamente) escabrosas promovida pelo Governo Sócrates foi a regra de o PM ir quinzenalmente ao Parlamento. Então ele bebe um copito de leite meio gorgo, veste uma roupita, mete-se no carro oficial ele vai até lá, os deputados fazem-lhe umas perguntas num tom hiper indignado e ele, umas vezes com as veias a sair, outras não:
- responde mostrando maior conhecimento dos dossiês do que qualquer outro
- aquilo que não quer responder não responde porque não lhe apetece e ninguém manda nele e ele só faz o que lhe apetece
- responde mandando todos à merda porque ele é o maior
- com pouquíssima frequência faz o papel da virgem ofendida e responde que se tem esforçado tanto – porque é que lhe tentam dar porrada?

Foi principalmente nestes momentos que ele demonstrou a agressividade e malvadez (porventura impaciência? intolerância? arrogância?) de que hoje é tão acusado – hoje, que temos um Sócrates santinho..

Não pretendendo escamotear isto, eu não me esqueço de como a Manelita era quando foi ministra das Finanças. Nem quando foi ministra da Educação. Nem quando foi simplesmente deputada: bruta que nem as casas ao melhor nível do Sócrates mau.

E também não me esqueço quando há uns meses, quando o Marques Mendes e o Luís Filipe Menezes foram à vez presidentes do PSD, que esta senhora era a voz da concórdia para com o Governo. Até irritava. Agora já não. Repete vezes sem conta que é necessário mudar de política. Para onde, Manelita? Para onde?

PS... e também não me esqueço de um estúpido injusto e humilhante perdão fiscal
... e das sucessivas e humilhantes alienações de património
... e da parva titularização de créditos
... e da exclusiva preocupação com a economia, estúpido!

terça-feira, setembro 15, 2009

MANELITA

Portadora máxima do dote da Honestidade, não cessa de dar provar de que, afinal não é bem assim. Quando lhe deu jeito, o TGV era uma prioridade nacional e um projecto estruturante. Hoje já não. As SCUTS eram uma questão de coesão nacional. Hoje não. O PEC era uma importantíssima medida de combate à fraude e evasão fiscal – diz ela que muitíssimas empresas tinham sempre prejuizio. Hoje, pelos vistos já não.
Fechem as fronteiras e corram com as espanholadas daqui pra fora. Ó da guarda.
Pois é, isto tem um nome. Infelizmente é uma coisa comum a todos os malandros que andam aia a candidatar-se às eleições. Valha-nos Nossa Senhora da Agrela!