OCINÓRI - A Tasquinha do Irónico

quarta-feira, agosto 13, 2008

FIM DE SEMANA NO CAMBODJA

Ainda não te esqueci.
Lembro-me da tua voz, das tuas bocas foleiras, da tua sinceridade, do teu mau feitio, dos memoráveis arrotos (oops: inconfidência?), dos teus sapatos, do casaco preto de ganga, do fatinho no meu casamento, do Manel ao teu colo, de dares uvas ao Mocas para o ensinar a sentar, das folhas de plátano queimadas no half-pipe, da nossa absurda ruptura com as “p#tas”, do professor Mota, do Freixo: o Vitor a cuspir-me nas mãos, o Malagueta (nas palhas deitado), o Puto, a Susana, o Vietname que fizémos e o garrafão com traçadinho e a bucha de atum com cebola, as mulheres no clube a perguntar se eu estaria vivo (coitadas!), do teu cabelo até aos ombros, das futeboladas no Norton de Matos, do miraculoso ananás do teu avô e dos teus soluços com o som da terra a cobri-lo no caixão, das bilharadas no Sr Artur - foram tantas!, do moche no States, ai as cartadas no Abismo!!, as Queimas, de tanta tanta coisa.
Não sei como me lembro de tudo isto e mais ainda. Não sei até quando. Ainda não esqueci.


Da tua amizade

E hoje:
Ó c#r#lh#! Isso é uma passadeira, não uma paseadeira – mexam-me esses cúúús


... ai que vergonha....