VIVA ZAPATA!
Pois então parece que já houve o primeiro divórcio gai em Espanha! Tanto trabalho, para dar naquilo! Por isso é que eu sou partidário de que o casamento não devia ser permitido a ninguém. Homnívoros e não homnívoros. Não há vantagem. Se querem contratualizar a coisa, então faça-se uma escritura, pacto social e tudo o resto - incluindo livro de actas: "aos dez dias do mês de Julho, pelas dez horas (gosto sempre das assembleias gerais logo pela manhãzinha) reuniu na sua sede social, sita na rua Bento 16, a sociedade conjugal em comandita (modéstia fora, esta da comandita foi boa, não foi?) representada pelos sócios José Manel e José Joaquim, representantes de 100% do capital social, com a seguinte ordem de trabalhos: ponto um - ajustamento do calendário de faxinas ao horário de primavera-verão; ponto dois: deliberar sobre a proposta de instalação de um contador bi-horário".
Pronto, e no fim desta treta, aprovavam a ordem de trabalhos por unanimidade e ambos assinavam. E mais nada! Quereis coisa melhor?
Aproveito o ensejo para parabenizar o primeiro ministro Zapateiro pela demonstração de "isto tem regras e só te fica bem cumpri-las" ao mal amado papa, na sua algo estranha visita à Espanha. Tanta coisa boa para ver no país vizinho e o homenzito anda preocupado com os homnívoros, como se se tratasse de um grupo de radicais neo nazis.
Numa coisa acredito que sejam consensuais: na indiferença para com as famílias que se lixam com a saída da GM de Portugal.
(como se diz agora: a foto está lindamente, não está)
2 Comments:
O casamento entre maricas, rotos ou rasgadões está para mim no mesmo patamar dos resultados da pré-época do Benfica, isto é, não ligo muito mas sempre vou seguindo a evolução. Mas congratulo-me que os gays espanhóis (gosto desta definição!), pouco tempo após descobrirem as alegrias do matrimónio, tenham descoberto as alegrias do divórcio. E uma vez desbravado o caminho, para quando o primeiro processo jurídico de violência bichanal, com contornos de telenovela mexicana, com um dos elementos do casal a acusar o outro de que fica sempre por baixo? Era um belo processo de discriminação posicional!
By
Rafeiro Perfumado, at 11:32 da manhã, julho 18, 2006
É só mais uma prova cabal... repito CABAL... de que não é preciso assinar um carago de papel para se dizer ao (à) nosso(a) amado(a) que o amor aumentou! Precisamos de legalizar os sentimentos?
Precisamos de pôr os sentimentos num papel? Precisamos de fazer uma festa de arromba para sermos aceites na sociedade? Precisamos da bendita benção de um desconhecido a nos oferecer a salvação perante algum Deus, ajoelhados na necessidade do amor eterno? Para mim esta triste sina dos casamentos é que é uma verdadeira panelei****!
By
Tentini, at 4:42 da tarde, julho 31, 2006
Enviar um comentário
<< Home