OCINÓRI - A Tasquinha do Irónico

quinta-feira, setembro 21, 2006

URBI ET ORBI e para todos nós

Quando fui convidado a escrever no blog, fosse pelo sucesso da minha escrita em Arktikugol, fosse por ser bonito e ter um porte garboso, fosse ainda pelo iate de 30 metros, com o que cedo deparei, foi com a dificuldade que se levanta a quem escreve numa qualquer masmanha tiranculis.
Timoris pró aliquo, falei com o patrão, que nós os ricos conhecemo-nos todos, colocando-lhe o meu infundado e insensato receio, que qualquer insensato receoso e sem fundamento lhe colocaria.
- Quem lê Ocinori?
Se a “Bíblia tinha razão” como nos diz Werner Keller, Ocinori é o repasto dos deuses depois de uma agitada tarde de trabalho, deste buliçoso fim de mundo, habitado por, na sua maioria, demónios de segunda, com pretensões a chefes de claque. Ora, isso abriu logo um enorme leque de possibilidades, que um qualquer escriba provinciano como eu agradece.
Poderia então escrever sobre a quadratura do círculo, mas já tanto se disse sobre os nossos políticos que declinei, radicais quadráticos, naaaaaaa, muito maçador, pensei, pensei, pensei, sem que contudo pusesse em causa o bem estar da enorme quantidade de neurónios, que continuaram a brincar, indiferentes ao excessivo crédito de informação, e ……………
Genial intelectualidade … Ideia.
Esoterismo. Sim, esoterismo. Soa bem, é bonito e não é para todos.
Não querendo esmiuçar excessivamente o tema, que daria seguro para um infindável número de artigos, dada a sua variedade e riqueza, pretendo aqui, tão-somente referir, aquele que em terras lusas, detêm justa e merecidamente o título de Mahatma esotérico.
Zé das pevides. Duma escola de onde saiu a pensadora, para quem o estar vivo não é o mesmo que estar morto, Zé depressa evidencia unguibus et rostro, um esoterismo esotérico paradigmático, podendo em determinadas circunstancias ser também exotérico, como nos explica sabiamente no seu “segredo de justiça, para que e para quem”.
É no entanto no seu “animallis esotericum” que tal capacidade pensadora é catapultada para além leito, deixando Pavlov completamente estonteado com o saber e habilidade deste “Camonis frater”, que deita por terra a campainha e o cão baboso, que nós por cá também possuímos (os boys dos job’s) e se resume de uma forma simples e acessível ao comum dos leitores, na explicação do porque o cão levanta a pata quando demarca o seu território ou a vaca brama para o fardo de palha, ou seja, porque somos o que somos e não somos o que verdadeiramente não somos?
Não se deve o facto ao instinto, não se deve tal coisa à necessidade, mas sim a esotérica razão de que estamos vivos, pois mortos não conseguiríamos, nem nós nem eles, o cumprimento integral de tais façanhas.
Sem duvida, pensamento de um misticismo que a todos apraz registar, e que dignifica o nobre saber ser Português.
Para quem não acredita neste rectângulo atlânticamente plantado, e em quem o habita com um fim próprio, a moral que estas histórias encerram:
“ Não queres uma boa mãe, tens uma má conta no banco “.

P.S. – No próximo artigo escreverei sobre “ a evolução dos símios no deserto salgado de Akikunga, arroz de tomate e carapaus alimados.”

4 Comments:

  • Boost your manhood to astonishig levels!

    By Blogger Gustavo, at 11:23 da tarde, setembro 21, 2006  

  • É certamente um privilégio poder beber as sábias palavras de um mestre na escrita em Arktikugol. Desde tenra idade que busco o saber a arte a energia a densa e perniciosa escrita que se esconde por cada letra “I” que começa antes por um “V” arqueado sem cair.
    Há no entanto um problema intelecto-canil que envolve o mais singelo e formoso dos meus cães, é que ele brama à comida e não levanta a pata no momento do Chi. Pese embora os enumeros tantras já efectuados é algo que não consigo resolver. Espero que o ocinóri através deste mestre me possa resolver esta situação.

    By Anonymous Anónimo, at 6:00 da tarde, setembro 22, 2006  

  • Bem... eu por fim fico resignado a ver as marés passarem... porque isto de ser leigo e humilde é como nos camuflarem todos os prototipos de sentimentos numa analogia pura ao puro do sentimento animal! Rendido fico até que alguém me ordem numa fase póstuma de atingir o karma e finalmente me sentir um verdadeiro animalesco no viver... Porque arrotar sei!

    By Blogger Tentini, at 6:25 da tarde, setembro 22, 2006  

  • Já agora como o Tio Artur diz...
    BEM FALADO!

    By Blogger Tentini, at 6:26 da tarde, setembro 22, 2006  

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