OCINÓRI - A Tasquinha do Irónico

quarta-feira, setembro 13, 2006

PONTE DOS ARCOS

Até que enfim que estão oficialmente iniciadas as obras de duplicação da Ponte dos Arcos na Figueira da Foz.
Embora considere uma construção imprescindível e inadiável, preconizo que os próximos tempos sejam complicados em termos de trânsito – e, talvez, até sem razão. A avaliar pela amostra de hoje, já estão instalados os pançudos do costume nas tarefas de direcção.
Ao passar na ponte à hora do almoço vi o trânsito que vinha no sentido contrário a deslocar-se de um colete reflector verde com pernas que, curvado, largava umas pintas brancas no chão. Em antecipação a esta criatura, estava um agente da PSP, também de colete reflector, com uma raquete de ping pong na mão, com um verde de um lado e um vermelho do outro. Ora, eis que o meco da autoridade, ao invés de se fazer valer da ferramenta bicolor para regular o transito, contribuindo, assim, para a prevenção de eventuais incidentes, estava entretido com uma jovem loura de capacete branco – que, pelas características enunciadas, só podia ser engenheira e, por isso, o nosso meco estava tão discentrado da sua função.
O trânsito lá circulava, com mais ou menos ésses.
E não é que em plena hora de ponta, ao fim da jornada laboral, decidiram colocar uns separadores no acesso à ponte e lixaram o transito todo? Tanta estupidez, é dolo!
Pois fiquem sabendo, senhores autoridades, que se houver justiça neste mundo, serão todos magnificamente recompensados se continuarem a, em vez de regular o transito de entrada e circulação numa via perigosa, esconderem-se no fim da rampa para apanhar os gajos que vão a 52 à hora!
Raios.

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