QUAL O NOSSO RANKING?

Todos nós sabemos que o dinheiro foi instituído como poder desde a antiguidade e esta ideia trouxe mais valias a quem o tem, do que aquele que o sonho ter. Actualmente todas as nossas actividades, até as mais básicas para os homens (como cerveja, aquelas chicas num bar e pagar aquele canal desportivo) e para as mulheres (gasolina para pagar as idas aos centros comerciais para babarem as montras, aquele cabeleireiro, aquele vestido e as horas infindáveis de telenovelas) sofrem um rude revés no nosso quotidiano. Toda a nossa vida e acções centram-se no poder de compra e em todos indicativos económico–sócio–contabilísticos–culturais–paranormais-anormais (que ninguém entende o que é isso mas que se sente bem na pele) para o desenvolvimento da nossa capacidade de sobrevivência neste rectângulo. Por isso eu pergunto, se a nossa capacidade sexual estivesse indexado ao nosso PIB, qual seria o nosso ranking na Europa dos 25? O que seria do Zézé Camarinha?
(Texto de RTente (Tentini) - Maio de 2006)