DOIS EM UM

Apesar do vício narcisístico, a última semana foi mesmo pesada (não, não fui para o Rock in Rio) e não me foi possível postar aqui uma série de pensamentos que me (in)afligiram. E, assim, passou... foi-se-me.
Contudo tenho uma dor e uma reflexão que não descanso enquanto não largar aqui.
A dor vem do facto de o nosso Parlamento ter decidido folgar enquanto decorre o jogo Portugal - México. Ou seja: param duas horitas, vão ver a bola, fumam um cigarrito, bebem um finito, um pires de tremoços, fazem um xixi e ala que se faz tarde para votar mais umas leizitas. Sinto-me enganado. A quem peço o livro de reclamações? Não bastava já o triste episódio das férias da Páscoa?
Senhores deputados: oxalá a selecção perca o jogo, a cerveja esteja choca, os tremoços sejam podres e tenham todos infecções urinárias!

...respirar fundo...

A reflexão tem a ver com o anonimato. É que desde que descobri a internet tenho pensado bastante sobre este assunto sem, contudo, chegar a lado nenhum. Quando comecei a frequentar alguns blogs mais notei a importância (ou dúvida?) do anonimato - dos postadores ou do comentadores. Pior ainda quando me iniciei nesta pseudo-tasca. Identifico-me? Como devo fazê-lo? Deixo email? Quem vai ver aquilo? Será que alguém me vão processar se eu algum dia for mais inflamado e/ou injusto? Quem diz processar, diz dar uma carga de porrada. Bom, cá estamos... (narrativa aberta)