MEU PORTUGAL... MEU PEQUENO PORTUGAL!
Não sei se será um hino... mas poesia é de certeza!
Não sei se diz muita coisa... mas a mim diz-me!
Não sei se alguém revê um passado, um presente e um futuro... mas eu vejo!
Não sei se é lindo... mas eu vejo a sua beleza!
"O Nome do Sal
Traz-me de novo a memória de outros dias
Ter raiz nas romarias
Nas danças, nas cantorias
Na forma de se espraiar de um sonho errante
Em terra vasta e distante
Procurando o sal
Sinto voltar a saudade na cumprida
De palavras e vontades
De gestos e ansiedades
Das coisas que ainda não há mas que já estão
Na forma da nossa mão
Procurando o sal
Ah que os mares abertos fossem ventos
Fossem caravelas
Novos sonhos conquistando
Ah que o céu descubra rumos nossos
Nossas estrelas
Navegando
Molha-se a alma no suor da descoberta
Na pulsação da terra
De sonho e de pão repleta
A raiz outra vez a rebentar
Nova terra, novo mar
Procurando o sal
Seja de novo o impulso de viver
Para além de ir aguentando
E às cegas ir caminhando
Porque o dia tem cor do que é preciso
E pulsa no chão que eu piso
O sangue de Portugal
Ah que os mares abertos fossem ventos
Fossem caravelas
Novos sonhos conquistando
Ah que o céu descubra rumos nossos
Nossas estrelas
Navegando"
Não sei se diz muita coisa... mas a mim diz-me!
Não sei se alguém revê um passado, um presente e um futuro... mas eu vejo!
Não sei se é lindo... mas eu vejo a sua beleza!
"O Nome do Sal
Traz-me de novo a memória de outros dias
Ter raiz nas romarias
Nas danças, nas cantorias
Na forma de se espraiar de um sonho errante
Em terra vasta e distante
Procurando o sal
Sinto voltar a saudade na cumprida
De palavras e vontades
De gestos e ansiedades
Das coisas que ainda não há mas que já estão
Na forma da nossa mão
Procurando o sal
Ah que os mares abertos fossem ventos
Fossem caravelas
Novos sonhos conquistando
Ah que o céu descubra rumos nossos
Nossas estrelas
Navegando
Molha-se a alma no suor da descoberta
Na pulsação da terra
De sonho e de pão repleta
A raiz outra vez a rebentar
Nova terra, novo mar
Procurando o sal
Seja de novo o impulso de viver
Para além de ir aguentando
E às cegas ir caminhando
Porque o dia tem cor do que é preciso
E pulsa no chão que eu piso
O sangue de Portugal
Ah que os mares abertos fossem ventos
Fossem caravelas
Novos sonhos conquistando
Ah que o céu descubra rumos nossos
Nossas estrelas
Navegando"
Mafalda Veiga - "O Nome do Sal" no album "Cantar" de 1988
...
Meu Portugal...
Meu Pequeno Portugal!
2 Comments:
Passado, presente e futuro! A história do mar não se funde necessariamente com a do sal mas têm em comum o omnipresente na nossa cultura.
By Gustavo, at 10:48 da tarde, outubro 09, 2006
Neste poema o sal é para mim o condimento para se conquistar o futuro!
By Tentini, at 2:29 da tarde, outubro 11, 2006
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