OCINÓRI - A Tasquinha do Irónico

terça-feira, setembro 11, 2012

A HORA ESTÁ A CHEGAR

Chegámos ao ponto em que não se volta para trás. O porta voz do governo de Portugal está completamente desacreditado por conspurcar a cidadania em cada aparição. Os cuidadores das finanças publicas são defensores sem escrúpulos das grandes corporações. O poder político está circunscrito a uma elite proteccionista que transfere o acesso ao poder genética e  genealogicamente. A democracia social está transformada numa oligarquia conservadora, egoísta em que "os mercados" são a justificação para a ultrapassagem de todos os limites de decência. A honestidade foi banida: desapareceu suavemente sem que ninguém reparasse. É total a impunidade dos saqueadores que martirizam as vítimas com pequenas mas eficazes dentadas.

A hora está a chegar.

Começo a passar lustro às minhas botas, a abastecer a dispensa. Quando chegar o momento, saberemos que devemos marchar até à capital e tomar a solução nas nossas mãos. Devemos preparar-nos para o pior. Será ao murro, ao pontapé. Sem armas, será bonito. Quero enfrentar de igual para igual os saqueadores. Eles têm nome, têm corpo, cheiro, calor, suor e sangue.

A hora está a chegar.